A Ajinomoto do Brasil faz parte de mais momentos do seu dia do que você imagina. A empresa, referência em aminoácidos e proprietária de marcas como SAZÓN®, MID® e VONO®, acaba de anunciar sua nova campanha institucional com o conceito “Amor a gente sente. Em todos os momentos, Ajinomoto”.
Desenvolvida pela FSB Comunicação, em parceria com a Jotacom, agência de mídia e performance da FSB Holding, a campanha apresenta ao público como a Ajinomoto faz parte do cotidiano dos consumidores em diversos momentos do dia, destacando sua atuação além do segmento alimentício. A campanha também busca conectar-se com um público jovem, aumentando o reconhecimento da marca e vinculando-a aos pilares de Sustentabilidade e Saúde & Nutrição, áreas de forte atuação da da Ajinomoto do Br.
Apropriando-se do amor, que é um ativo da marca SAZÓN desde o início da década de 90, a campanha tem como objetivo estender esse sentimento às diversas áreas de atuação da empresa, trazendo uma conexão maior entre as marcas dos produtos e a marca corporativa, e reforçando o padrão de qualidade da da Ajinomoto do Br em todas as etapas, desde o processo produtivo até a entrega ao consumidor.
Entre novembro de 2024 e março de 2025, o público será impactado por diversos conteúdos no online e offline, em múltiplos canais. A divulgação começa com o lançamento de um hotsite – Link < https://www.ajinomoto.com.br/amoragentesente/ > – que trará informações sobre a campanha, a empresa e um vídeo institucional, seguida por branded content em revistas, mídia, ações com influenciadores e estratégia de Relações Públicas e Marketing. Além disso, a comunicação se estende a ações de engajamento com o público interno, a fim de reforçar nos colaboradores o sentimento de pertencimento que permeia o clima organizacional.
“A Ajinomoto alia tecnologia e inovação em todas as suas frentes para promover bem-estar e saúde à sociedade e para colaborar com um mundo mais sustentável. Estamos muito orgulhosos desse novo momento da empresa que, pela primeira vez, traz uma campanha institucional conectada a uma jornada de comunicação externa e interna a fim de mostrar como somos parceiros na rotina das pessoas”, comenta Adriana Moucherek, diretora de Marketing, Comunicação, Trade e Inteligência de Dados na Dados na Ajinomoto.
“Além dos temperos e produtos alimentícios, nossos aminoácidos estão presentes em uma variedade de itens, como cremes dentais, filtros solares, suplementos esportivos e fertilizantes, ajudando a melhorar as safras de frutas e grãos. Para nós, é essencial comunicar essa versatilidade ao público de forma assertiva”, acrescenta Adriana.
Desde sua chegada ao Brasil, em 1956, a Ajinomoto consolidou-se como uma das maiores empresas do setor no país, com faturamento de R$ 3,3 bilhões em 2023. A companhia atua em cinco segmentos: Alimentos (varejo e Food Service), Food Ingredients (soluções para a indústria alimentícia), Bio & Fine Chemicals (soluções para as indústrias farmacêutica, cosmética e esportiva), Nutrição Animal e Agronegócios. Com a expertise em AminoScience, a ciência dos aminoácidos, desde a produção até a aplicação, o propósito da empresa é contribuir para o bem-estar da sociedade, das pessoas e do planeta com um sistema alimentar sustentável. Para isso, trabalha com produtos desenvolvidos a partir de um processo circular de produção sustentável, o chamado Biociclo, com menor impacto no meio ambiente e contribuindo para a saúde das pessoas.
Ficha Técnica – Jotacom
VP de Planejamento e Novos Negócios: Jaderson Alencar
Head de Atendimento de Novos Negócios: Ligia Cavalieri
Gerente de Atendimento: Evellyn Vieiro
Coordenador de Atendimento: Vitor Cintra
VP de Criação: Fabio Mello
Head de Criação: Renato Vasques
Diretor de Arte: Bruno Ramos
Diretor de Arte: Victor Cardoso
Redator: André Tropiano
Head de Influência: Daniel Bovolento
Gerente de Influência: Maria Paula Malheiros
Analista de Influência: Caroline Omori
Gerente de Planejamento e Mídia: Mallu Tachela
Gerente de Mídia: Bruna Souza
Planejamento e Estratégia Digital: Diandra Ferreira
Gerente de Projetos: Airon Wisniewski
Diretor de Arte: Elber Cardoso
DEV: André Medeiros
Segundo a Ajinomoto do Brasil, novo centro de distribuição é focado na divisão de alimentos da empresa.
A Ajinomoto do Brasil inaugurou um novo um centro de distribuição em Extrema (MG), de 11 mil metros quadrados. O campo logístico foi instalado às margens da Rodovia Fernão Dias.
Segundo a empresa, o novo centro foi instalado em parceria com a DHL Supply Chain Brasil e possui infraestrutura de ponta e tecnologia avançada para gerenciamento de estoque e movimentação de mercadorias.
Com essa inauguração, a companhia chega a um total de três centros de distribuição no Brasil, espalhados pelas regiões Sudeste e Nordeste, além de três Brokers que atendem as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Belo Horizonte e o estado do Mato Grosso, respectivamente, e tem planos de futuras inaugurações.

Conforme as informações da empresa, com uma área total de 91 mil m², o campus é moderno e sustentável, incorporando práticas ambientais como o uso de energia renovável e gestão eficiente de resíduos. O espaço possibilita ainda ganhos de escala, com o compartilhamento de recursos como portaria, gestão de pátio, segurança e acesso à mão de obra especializada.
O novo centro de distribuição é focado na divisão de alimentos da empresa. O projeto tem o objetivo de aumentar a cadeia logística da empresa e contribuir para a eficiência das operações da companhia.
A empresa está presente no país desde 1956 e é referência em aminoácidos e conhecida por produtos como temperos, refrescos e sopas, além de atuar no segmento de food service.
A companhia tem quatro fábricas no interior de São Paulo e sede na capital, emprega cerca de 3 mil pessoas e atende mercados internos e externos. Globalmente, o Grupo Ajinomoto emprega mais de 34 mil pessoas, conta com 116 fábricas e produtos vendidos em mais de 130 países. Em 2023, teve um faturamento global de US$ 9,9 bilhões e nacional de R$ 3,3 bilhões.
Aposta representa expansão do portfólio da empresa no país e entrada em um mercado que fatura R$ 11 bilhões de reais ao ano

A Ajinomoto do Brasil, dona de marcas como Sazón e Vono, está entrando no mercado de congelados com o lançamento do gyoza para o mercado de food service (que atende bares e restaurantes).
O gyoza é uma empanada japonesa cada vez mais presente nos restaurantes orientais no Brasil e marca a estreia do país num segmento em que a gigante japonesa já é forte em outros mercados. Este segmento de congelados faturou mais de R$ 11 bilhões no país em 2022, de acordo com dados da Kantar/ABIA.
A Ajinomoto é considerada a principal marca de gyoza do Japão por sua massa fina, e seu preparo no estilo japonês ‘grelhado’ com uma casquinha crocante. O produto à venda no Brasil será importado da Tailândia.
Com base na filosofia do Grupo Ajinomoto “Alimente-se bem, Viva bem” e os 115 anos de existência, a companhia segue apostando em produtos com “umami”, o quinto gosto do paladar humano projetado, para o mundo pelo glutamato monossódico.
A empresa está direcionando seus esforços para dois segmentos importantes: restaurantes orientais e bares que oferecem happy hour. Carolina Sanches, gerente de marketing de Food Service, conta que o desafio é popularizar o produto como petisco em bares.
“Desde o início dos testes, em novembro de 2023, foi identificada a oportunidade de servir como um petisco mais leve, por ser prático e rápido na preparação. Alcançamos a taxa de recompra esperada e, agora, partimos para o lançamento oficial “, destaca.
O ponto de partida é o estado de São Paulo, escolhido ao grande número de comércios que se alinham ao perfil do público-alvo. “Vale ressaltar que planejamos distribuir para todo o Brasil. Paralelamente, também estudamos a possibilidade de aumentar a linha de produtos congelados, utilizando o conhecimento e a experiência que temos no Japão”, diz a executiva.
Fundado em 1909, o Grupo Ajinomoto fatura US$ 9,9 bilhões ao ano. Está no Brasil desde 1956, onde fatura R$ 3,3 bilhões, com um portfólio de 450 produtos – 453, com os 3 novos sabores de gyoza que chegam agora ao mercado.
Como a Ajinomoto usa o humor para impactar melhor os jovens? E como impulsionar a criatividade dentro da empresa, que tem quase 70 anos de Brasil?
O episódio #198 de Mídia e Marketing recebe Eduardo Bonelli, diretor de marketing da Ajinomoto, que fala também sobre a fragmentação da mídia, patrocínio ao Big Brother Brasil e do prazer nas refeições.
‘Precisamos encaixar a utilização do produto em diferentes momentos de consumo. Hoje, Ajinomoto vai do pastel em São Paulo ao tacacá, em Belém do Pará’, diz o executivo.
Confira outros destaques:
“Usamos o patrocínio a atletas nas Olimpíadas com um suporte nutricional por meio dos aminoácidos. Nossa parceria com o COB e com o CPB existe desde 2019. Além disso, patrocinamos 17 atletas olímpicos e paralímpicos.”
a partir de 3:20
“Estivamos com a marca Sazón no BBB. Isso tem contribuído muito para o crescimento da marca, além de trazer uma aproximação do público jovem. A ideia também foi participar de iniciativas para rever o desperdício de alimentos.”
a partir de 5:59
“‘É o amor’, a união da marca com Zezé di Camargo e Luciano, foi de um sucesso tremendo. Agora, a fragmentação da mídia possibilita a segmentação de maneira mais efetiva. Alcançamos 58 milhões de pessoas no BBB, por exemplo.”
a partir de 8:58
“Temos mais campanhas divertidas. Com o humor, impactamos mais os jovens, entregamos de maneira mais dinâmica. Tivemos 17 milhões de menções nas redes sociais durante o BBB.”
a partir de 10:51
“Faz parte do nosso trabalho impulsionar a criatividade dentro da empresa. Para isso, precisamos dar segurança psicológica para as pessoas arriscarem.”
a partir de 19:12
“O consumidor busca por mais prazer nas refeições. Nossa ideia é encaixar a utilização do produto em diferentes momentos de consumo. Aumentamos o portifólio de Sazón, por exemplo. Hoje, temos 15 opções.”
a partir de 23:48
Os podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts e em todas as plataformas de distribuição. Você pode ouvir Mídia e Marketing, por exemplo, no Spotify, na Apple Podcasts e no YouTube.
Empresa que utiliza resíduos da cana para produção de aminoácidos quer crescer no agro, com foco em produtores de frutas, café, legumes e verduras

Na operação da centenária japonesa Ajinomoto, uma inspiração francesa dita os negócios. A frase de Antoine-Laurent de Lavoisier que dizia que “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” se aplica na companhia referência mundial na produção de aminoácidos, mas com outro nome, o “biociclo”.
Na empresa, que já atua no Brasil desde os anos 1950, tudo começa com a cana-de-açúcar, que gera o melaço utilizado na fermentação para extração dos aminoácidos. Uma unidade de negócios da Ajinomoto, porém, garante que o fim seja o mesmo do começo: o campo.
Na operação brasileira da empresa, que faturou R$ 3,3 bilhões no ano passado, uma unidade ainda tímida frente ao montante total está voltada para a produção de fertilizantes, sendo menos de 5% do total faturado.
A unidade de negócios cresceu a dois dígitos ao longo da última década, e segurou as pontas conforme o momento ruim do setor chegou no pós-pandemia. Agora, a meta é crescer nas revendas e aumentar a posição dos fertilizantes em prateleiras premium.
Na operação da Ajinomoto, a maior parte do faturamento vem da divisão de alimentos, com o uso dos aminoácidos em produtos como o Sazón, e também da área de food ingredients, que fabrica esses produtos para empresas como Nestlé, BRF e Unilever utilizarem em seus negócios.
Além disso, a empresa ainda atua com nutrição animal e com o setor de higiene e beleza.
“O que sobra de tudo isso é o agro, que não é o negócio fim da Ajinomoto, mas vem numa crescente. O segmento vem participando mais em valor, mas o volume depende dos outros negócios”, contou César Vilela, gerente de agronegócios da Ajinomoto no Brasil.
No negócio de fertilizantes, o foco de mercado está nas frutas (45% das vendas), café (35%) e legumes e verduras (15%). O restante do percentual se divide em eucalipto e grãos.
Dentre os clientes do café, a empresa atende desde pequenos produtores de poucos hectares, passando por médios cafeicultores de mil hectares até grandes fazendeiros mineiros.
“Focamos em culturas de alto valor agregado”, diz. Vilela cita que a empresa possui forte presença entre os produtores de frutas como manga, acerola e uva de Petrolina (CE).
Esse foco em culturas frutíferas, segundo Vilela, se dá pois os aminoácidos presentes nos fertilizantes da Ajinomoto possuem propriedades que aumentam a “doçura” dos frutos. “O mercado de exportação demanda e paga mais por frutas mais doces”, afirmou.
Hoje, 95% das vendas dos fertilizantes da empresa são feitas via revendas. César Vilela explica que o produto demanda uma “venda técnica”, pois se trata de fertilizantes especiais.
O gerente cita que a companhia tem presença em “revendas importantes” do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Ao todo são 250 pontos de venda, que, nos cálculos de Vilela, atingem 40 mil produtores.
Essa projeção de crescer mais no segmento agro passa por uma estratégia também de marketing.
No mês passado, a companhia trocou a identidade visual de sua divisão de agronegócios. A renovação da logo quer passar uma mensagem de inovação.
O biociclo
Segundo César Vilela, o “caldo da cana”, co-produto que não tem mais utilidade em outra linha de negócios na empresa, mas ainda conta com nutrientes para plantas, virou um produto do agro.
Num primeiro momento, a empresa simplesmente retornava esse caldo, chamado de “licor-mãe”, com 15 tipos de aminoácidos para fazendas próximas das fábricas da companhia, em Laranjal Paulista e Limeira.
“A Ajinomoto viu que dava pra vender o caldo para aplicação em mercados perto da empresa, direto nos canaviais. Vendemos esse produto até hoje em um raio de até 100 quilômetros das nossas fábricas”.
Com o passar dos anos e a dificuldade de frete, a empresa resolveu agregar valor ao caldo e o enriqueceu com micro e macronutrientes. A partir daí, criou uma linha de fertilizantes foliares que conta com produtos enriquecidos em cálcio e manganês por exemplo, além de matérias orgânicas.
Em outra linha, chamada de “Amino”, amplia a gama de aminoácidos do subproduto da cana. Vilela estima uma produção na casa dos milhões de litros anuais.
“Extraímos na cana o que é necessário para os produtos de outras linhas e o que sobra desse bagaço, queimamos em caldeiras de biomassa, que produz vapor para própria indústria. O caldo vira fertilizante que volta para a cana e outras culturas”, resume o gerente.
Vilela afirma que a Ajinomoto “acompanha o mercado de fertilizantes”, se posicionando com produtos premium. O crescimento para os próximos anos deve ser linear. “Somos japoneses, cadenciados e não damos grandes saltos nem para cima nem pra baixo”, diz.
Janaína Padoveze, gerente de sustentabilidade da Ajinomoto no Brasil, pontua que o biociclo faz parte da estratégia da Ajinomoto desde o dia um de operação. “O biociclo é a sustentabilidade no nosso DNA. Desde que temos fábrica operamos dessa forma”, afirmou Padoveze.
Ajinomoto do Brasil, referência em tecnologia e produção de aminoácidos, anunciou o lançamento de duas matérias-primas voltadas para a indústria cosmética: Amihope SB-101 e Amihope SB-103. As inovações têm como objetivo oferecer alternativas sustentáveis e de alta performance para produtos de cuidados com a pele e maquiagem, respondendo à demanda por soluções que substituam os microplásticos.
O Amihope SB-103, desenvolvido a partir do aminoácido lisina, é um modificador sensorial que oferece toque sedoso e alta adesão à pele, o que o torna ideal para uso em maquiagens. Sua alta biodegradabilidade e o índice de naturalidade (NOI) igual a 1 reforçam seu compromisso com a sustentabilidade. Já o Amihope SB-101, que contribui para o aumento do FPS, estende seu uso, além de maquiagens, para protetores solares e produtos de skin care, atendendo às necessidades de diferentes formulações cosméticas.
As matérias-primas foram desenvolvidas com base nos princípios do ODS 14 da ONU, que tem como objetivo a preservação dos recursos marinhos, oferecendo uma alternativa que preserva a vida aquática. “Estamos orgulhosos em lançar soluções que não apenas atendem às demandas do mercado, mas também ajudam na proteção do meio ambiente, reforçando nosso compromisso com a preservação ambiental. Como líder na produção de aminoácidos para diversas indústrias, a Ajinomoto do Brasil continua a inovar com produtos que combinam alta performance e sustentabilidade”, comenta a gerente de marketing da divisão Bio & Fine Chemicals da Ajinomoto do Brasil, Tatiana Gargalaka.
Companhia lançou nesta semana a AMIHOPE SB-101 e SB-103, linhas pensadas para garantir a eficiência na aplicação de produtos de beleza sem a cração de impacto ambiental negativo

Os microplásticos se tornam um problema ambiental cada vez mais presente. Isso porque as partículas de polímeros menores de 5 milímetros acabam não sendo filtradas pelo ralo dos banheiros, entrando nos rios, oceanos e solo. De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, 3,2 milhões de toneladas de microplásticos acabam no meio ambiente a cada ano.
Elas se formam de duas formas: a primeira, não intencional, é a partir da quebra de embalagens e materiais plásticos maiores, especialmente quando acabam na natureza. A segunda, intencional, é para seu uso comercial e industrial.
Uma das suas principais utilizações intencionais é na indústria cosmética. Os microplásticos são adicionados à fórmula com diferentes propósitos, como a esfoliação, polimentos dos dentes ou mesmo a viscosidade dos produtos. Cremes dentais, faciais, esfoliantes e maquiagens com glitter são alguns dos itens que utilizam as partículas.
É com o objetivo de reduzir o impacto ambiental dos plásticos nos cosméticos que a Ajinomoto do Brasil – companhia de matérias-primas para os setores alimentícios, beleza, farmacêutica e nutricional – lança novas tecnologias de aminoácidos, utilizando grânulos sustentáveis como substituição aos polímeros no uso cosmético.
As inovações AMIHOPE SB-101 e SB-103 buscam ainda mais tecnologia no uso de cosméticos sustentáveis. A primeira é pensada para formulações que contem com fator FPS, já que prolonga a proteção contra a radiação solar. A última é desenvolvida a partir do aminoácido lisina, que gera um toque sedoso e adere melhor à pele após a aplicação.
De acordo com dados da companhia, os produtos cosméticos podem ser responsáveis por até 15% de todas as microesferas utilizadas comercialmente, motivo de preocupação. As novas tecnologias integram a linha AMIHOPE, que já atendeu mais de 5 mil fabricantes em 55 países desde 2019.
Inovação sustentável
Em entrevista exclusiva à EXAME, Tatiana Gargalaka, gerente de Marketing da divisão Bio & Fine Chemicals da Ajinomoto do Brasil, conta que a companhia aderiu a uma demanda crescente dos clientes. “À medida que os consumidores vão tomando mais consciência sobre o impacto que suas atividades diárias causam no meio ambiente, eles passam a exigir produtos mais sustentáveis e com menor impacto ambiental. Isso gera um movimento em toda a cadeia produtiva”, explica.
De acordo com a gerente, o lançamento é importante para garantir que a indústria siga buscando alternativas mais sustentáveis para as linhas já existentes. “Pensar na redução do uso de microplásticos e buscar alternativas é essencial para que possamos continuar acompanhando a evolução das pautas de sustentabilidade”, conta.
Gargalaka ainda destaca que o desafio da companhia foi garantir que a sustentabilidade andasse lado a lado com a eficiência dos produtos, que precisariam ter um uso igual ou superior ao dos microplásticos. “Nossos lançamentos contribuem justamente para que as águas e a vida marinha sejam preservadas, mantendo um sensorial agradável e os atributos que os consumidores buscam, sem causar poluição.”
Além de substituir o uso dos microplásticos, o que gera menos impacto ambiental e para a saúde, a tecnologia ainda busca uma aplicação mais uniforme que os produtos de polímero. Os lançamentos foram apresentados durante o In-Cosmetics Latam 2024, evento de inovação em beleza, e chegam em primeira mão ao mercado latino-americano.
As novidades integram a estratégia de sustentabilidade da Ajinomoto, que já atingiu suas metas de redução no consumo de água em 75%. Além disso, a companhia implementou caldeiras movidas a biomassa como fonte de energia. Atualmente, a taxa de utilização é de 80%.
O início da produção e a primeira carga estão previstos para o último trimestre do ano

A Ajinomoto do Brasil, detentora da marca Sazón, e a Yara, companhia norueguesa de fertilizantes, anunciaram um acordo para a compra de amônia renovável. No primeiro ano, a Ajinomoto do Brasil irá adquirir mais de 600 toneladas de amônia para sua fábrica em Limeira (SP).
A amônia será utilizada nos processos fermentativos da Ajinomoto contribuindo, segundo a companhia, para uma redução na pegada de carbono de seus produtos finais, uma vez que será produzida a partir de gás biometano, oriundo dos resíduos da fabricação de açúcar e derivados. O início da produção e a primeira carga estão previstos para o último trimestre do ano.
A fábrica da Ajinomoto em Limeira, que irá receber a amônia, produz tanto produtos para o mercado alimentício, quanto a aminoácidos para cosméticos, farmacêutica, nutrição animal e fertilizantes.
Companhia fatura R$ 3,3 bilhões com 450 produtos no Brasil, e tem o desafio de informar os consumidores sobre aminoácidos e glutamato

Paris – A 500 metros da Vila Olímpica, no distrito de Saint-Denis, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) montou uma estrutura especial para receber atletas e familiares. A mansão em estilo château, daquelas tradicionais francesas, tem sala de fisioterapia, seção consular, escritório e sala de estar com mesinhas de desenhos para crianças. Mas a maior atração está no subsolo, em meio a grossas colunas de pedra e teto baixo.
É ali que foi montado o restaurante para os atletas, com cardápio assinado pela chef Sarah Lima. Radicada em Paris, ela faz eventos com comida brasileira, como arroz, feijão, carne de panela. Para os 280 atletas brasileiros em Paris, o almoço feito pelo time da chef era uma oportunidade de se sentir mais próximos de casa. Quando a reportagem da EXAME visitou o local, Rayssa Leal, do skate, Bruna Takahashi, do tênis de mesa, e Evandro Gonçalves, do vôlei de praia, eram alguns dos atletas se servindo no buffet.
O restaurante foi uma iniciativa do COB junto com o gigante japonês de alimentos Ajinomoto, dono de marcas como a Sazón. A Ajinomoto apoia também um restaurante para o comitê olímpico japonês, onde o arroz com feijão dava lugar a gyozas e sopas. Para a multinacional, as iniciativas fazem parte de um plano maior de marketing de tornar sua marca mais conhecida do público final, e de mostrar a conexão profunda da alimentação com o desempenho esportivo, um conceito de saúde conhecido como “kachimeshi”.
A empresa patrocina o comitê olímpico japonês desde 2003, e em seu país natal mantém também um centro de treinamento olímpico. No Brasil e na Tailândia, também patrocina comitês e atletas locais. No Brasil, são 17 atletas olímpicos e paralímpicos, como o judoca Rafael Silva, bronze por equipes em Paris, e a nadadora Ana Marcela Cunha, ouro na maratona em Tóquio.
A descoberta do umami
“Somos uma empresa que nasceu em 1909 pesquisando sobre saúde. E o esporte é parte essencial de nossa trajetória. Somos focados na ciência dos aminoácidos. Esta é nossa contribuição para a sociedade”, diz Taro Fujie, CEO global do Grupo Ajinomoto, em entrevista à EXAME em Paris.
Aminoácidos são moléculas orgânicas que formam as proteínas e são essenciais para o funcionamento de nosso organismo. Estão na base da criação do gigante japonês com faturamento de US$ 9,9 bilhões. A empresa nasceu em 1909, quando o professor kapoês Kikunae Ikeda descobriu um aminoácido chamado glutamato, responsável por um novo gosto, o umami. É abundante na natureza, em vários alimentos como milho, tomate e até no leite materno. Sua forma industrializada é o glutamato monossódico, que é produzido a partir da fermentação da cana-de-açúcar virou um negocio bilionário para a cia japonesa.
Foi uma revolução silenciosa na alimentação e nas cozinhas do mundo. Nos últimos anos, o umami tomou as cozinhas mais estreladas, com o uso de ingredientes que prolongam o sabor e aumentam a salivação – como cogumelos, tomate e frutos do mar. O produto que deu origem ao conglomerado realça essa característica nos preparos.
O glutamato foi industrializado como aquele pozinho branco que passou a ser conhecido como Ajinomoto, de mesmo nome da empresa, que deixa os alimentos mais saborosos e reduz a necessidade de uso do sal. Do produto inicial, a empresa desenvolveu outros alimentos — que hoje incluem de temperos como Sazón a azeite e molhos. Em outras frentes, desenvolve aminoácidos esportivos e também produtos B2B, para empresas dos mais variados setores.

Já são 34 mil funcionários em 34 países, dos quais 3 mil estão no Brasil, terceiro maior mercado para a empresa. Instalada por aqui em 1956, a Ajinomoto tem quatro fábricas no estado de São Paulo e fatura R$ 3,3 bilhões por ano no país, com um portfólio de 450 produtos.
Entre os desenvolvidos no Brasil está até o tucupi, caldo de mandioca brava tradicional do Pará — e rico em umami. O país é considerado um mercado tão central para o grupo japonês que Taro Fujie, o atual CEO global, é o segundo a comandar a unidade brasileira antes de assumir a liderança global da empresa.
Menos sódio
Desde que assumiu o cargo global, em 2022, Fujie tem a missão de fazer da Ajinomoto uma empresa com a marca corporativa mais conhecida – um caminho trilhado, por exemplo, por gigantes como P&G e Unilever. “Nossa marca corporativa é famosa na Ásia, mas queremos investir mais para ser conhecidos em outros mercados”, diz Fujie.
No conselho consultivo da companhia no Japão, por exemplo, uma das cadeiras é ocupada pelo CEO da Interbrand no Japão, incensada consultoria de marketing. Nesta busca por maior conexão com os consumidores, o grupo aposta em comunicar saúde e inovação.
E trata, também, de comunicar mais sobre o glutamato e sobre os aminoácidos. “São elementos naturais, componentes das proteínas, que aumentam as funções cerebrais”, diz Shigeo Nakamura, presidente da Ajinomoto no Brasil.
Comunicar a relação com a saúde é prioridade. Esporte é parte da equação. Mas o maior diferencial pode estar na cozinha do dia a dia. Segundo a empresa, o uso de Ajinomoto pode reduzir em até 30% o uso de sódio, um vilão da hipertensão mundo afora.
Durante os Jogos Olímpicos, quem visita a Casa Japão, em Paris, é convidado a tomar uma sopa tradicional feita com caldo de frango, legumes, gyoza – e nada de sal. É o tipo de tradição que ajuda a explicar a longevidade japonesa e que, para a Ajinomoto, está por trás também do sucesso esportivo. Até esta terça-feira, o país tinha 29 medalhas em Paris, 11 delas de ouro.
*O jornalista viajou a Paris a convite da Ajinomoto do Brasil
Empresa foi mencionada por 20% dos entrevistados em pesquisa Datafolha sobre produtos para almoço e jantar

Criado pelo grupo japonês Ajinomoto, em 1988, o tempero pronto Sazón foi pensado para o paladar brasileiro. “A marca tem um forte elo emocional com os seus consumidores, que consideram Sazón o tempero do amor e o sabor das receitas das famílias”, diz o gerente de marketing Thiago Campos.
Esse amor citado pelo executivo, de fato, grudou com a marca após repetidas campanhas, incluindo uma icônica ao som de “É o Amor”, com Zezé di Camargo e Luciano.
Pela quarta vez consecutiva, o paulistano coloca o tempero Sazón em primeiro lugar, com 20% da preferência. De acordo com o executivo, o estado de São Paulo representa 26% do volume de vendas da marca.
Ao longo dos anos, cada tempero lançado foi associado a uma cor, mesmo sem carregá-la no nome. O vermelho é o tradicional, indicado para as carnes; o verde é o do frango; e o amarelo, dos legumes. Hoje a variação aumentou e inclui versões como Sabores do Nordeste e Toque de Limão, entre outros.
Na embalagem, como é orientação da Anvisa desde 2022, está destacada a lupa com o selo “alto em sódio”. Porém, a empresa buscou uma alternativa. “O caldo em pó é a evolução no mercado, é 0% gordura e se dissolve fácil. Além disso, apresenta grande variedade de sabores (sete tipos) e duas versões com menos sódio (a linha Lev)”, aponta o executivo.
No marketing, a marca voltou a se associar ao Big Brother Brasil. “Fomos o patrocinador oficial do Café com Eliminado, no programa Mais Você, com Ana Maria Braga. A marca também temperou os quadros Big Treta e Vamo Invadir Sua Casa”, lembra Campos.
Em São Paulo, a marca instalou em alguns pontos de venda uma ilha em formato de confessionário do BBB, mas sem pedir para eliminar ninguém.